Feliz Natal






feliz natal

às barbies
às donas das barbies
às bonecas das barbies
às mães das barbies
às filhas das barbies
feliz, feliz natal




Poema aos diferentes tipos de felizardos que existem no mundo


meninos ricos

gajos bons

tipos inteligentes

promessas do futebol

da economia

futuros presidentes

bons escritores e poetas

arquitectos e profetas

sabichões e bons atletas

eloquentes gargantas

pernas que correm bem

cineastas importantes

sacanas e filhos da mãe

aos honestos, desonestos

aos altos, aos baixos e aos gordos - e de todas as idades

-este poema é só para gajos-

eu digo-vos: felicidades

Poema Transcendental a Uma Jovem Gaja Virginal

Vou-te dizer algo fundamental
O mais perigoso é o Sexo Oral
Se ele o faz bem ou se ele o faz mal
Eu não sei, o pior será qual?
Se ele não presta, é um perfeito anormal
E já nada poderá ser igual
Mas se o fizer bem pode ser genial
E tu vais pensar que ele há-de ser O TAL
E isso filha, pode ser-te fatal.
*e já agora: feliz natal

No Outono as aves migram


as aves voam
vão a voar
veem a vista
no vento
tudo nelas tem a forma de um vê
cada uma é um vê
um grupo delas é um grande vê
e vão e vêm no vento
e voam e veem a vista

Uma nova quadra para "Ó Rama e ó que linda rama"

Eu amo como o ribeiro
Gosto de ti e não gosto
Corro p'ra ti em Janeiro
E seco sempre em Agosto

Estudos I



Médicos acham que os seus doentes deviam estar mortos

"Mas você já devia estar morto!" Esta é uma frase comum nas conversas médico-paciente. "O meu médico disse que com o meu nível de colesterol, eu devia estar morto". Estudos recentes nos hospitais portugueses revelam esta extraordinária notícia: ao medirem a diabetes ou o colesterol dos seus pacientes (entre outras coisas), os médicos não conseguem coibir-se de exprimir o seu desejo pela morte do paciente.


* estudo feito por aurorasardinha através de conversas várias, principalmente nas de cirscunstância

Que farei eu com esta fita?


Edison e Eastman com a câmara e a película, ambas de 35 mm.

Lisboa I

  • vi uma senhora a atravessar toda a avenida da república com um gato ao colo. o gato estava calmo. se eu fosse ao colo de alguém a atravessar a av. da república não estaria calma, ainda para mais sendo gato.
  • é fácil entender quais são os sítios onde os cães preferem fazer xixi. com o passar dos anos (décadas) fica preto. nunca notaram? eu nunca tinha notado. e contudo, vê-se muito bem. preto mesmo, preto escuro!
  • o mundial tirou a atenção às vacas.
  • há mais bandeiras que em 2004 (?) mas em menos sítios. parece-me...

O jogo de futebol, esse filme.

Até no tempo que duram, são parecidos. Um jogo de futebol e um filme são ambos entretenimento e uma hora e meia de entretenimento é bom para o ser humano. Menos que isso sabe a pouco, mais que isso cansa.

Nunca podemos esquecer que o ser humano tem caprichos e limites e que tudo o que é humano é feito à escala humana. Por isso é que filmes como “Drawing Restraint 9” são tão insuportáveis porque exigem o inumano de nós. Para fazer um filme temos que entender o que é um filme. E é um bocado de tempo que alguém se dispõe a passar em frente a um ecrã para viver sentimentos e emoções. Não existem muitas formas de viver sentimentos sem ser da mesma forma que os vivemos na vida real: com história. As histórias são quase sempre vividas da mesma forma: “Eu e o que eu consigo ser no mundo”. Os melhores filmes têm o herói com o qual nos identificamos, o qual somos. Os melhores jogos são os que têm a nossa equipa, a equipa que somos nós.

A gestão da atenção e das energia, o que faz o ritmo de um filme um bom ritmo é das tarefas mais sensíveis no processo de fazer um filme. É também o que nos faz ficar contentes com um jogo de futebol. A receita base não é complicada, utilizamo-la para tudo, até no sexo. Se começarmos de forma branda e formos aquecendo gradualmente até um ponto máximo (clímax) e nos despedirmos de forma grandiosa está o sucesso garantido. Mas isto é só a base, as variações no interior da base são múltiplas, é só preciso criatividade e sensibilidade.

Grandes histórias são as que nos deixam impacientes por saber o final e isso só pode acontecer enquanto ainda esperamos que no final pode acontecer qualquer coisa e só há uma coisa que nós queremos. E essa coisa é sempre ganhar. No futebol isso é mais óbvio, mas mesmo nos filmes não deixa de ser verdade, ainda que às vezes para ganhar mais seja preciso perder. O Romeu e a Julieta ganham muito mais morrendo do que ganhariam ficando juntos e vivos. Por isso é que os grandes jogos de futebol não são aqueles em que a nossa equipa é esmagadoramente vitoriosa do princípio ao fim do jogo, mas antes aqueles em que temos que lutar sempre até ao fim. Esses vale sempre a pena ver, de olhos colados no ecran.

As pessoas não vêm tanto futebol quanto vêm filmes? Quando vêem filmes, as pessoas já sabem que “aquilo é tudo mentira”. Mas no futebol, que não é menos mentiroso que o cinema, ainda há muito quem acredite. E isso é tão poético, que me comove. Gostava muito que se vissem filme com tanta emoção com que se vê o futebol. Eu vejo filmes com muito mais emoção que jogos de futebol, mas nunca saltei a gritar dentro de um cinema. Porque apesar de tudo, há sempre coisas mais fortes que nós, na vida. J Ganhar-lhes seria um jogo, um filme.

Esperemos que este filme em episódios do mundial acabe bem.

1ª imagem: Esmeralda e a bola da Esperança
2ª imagem: Deco e Javad Nekounam (Irão) e a bola TeamgeistTM.

A Esmeralda e o Carlos







Não sei como se publicitam coisas. Por isso é que não vêm muitas pessoas a este blog. Mas para quem vem ficam aqui as primeiras imagens "públicas" do filme que quase de certeza se vai chamar "Carlos Alberto", mas pode muito bem vir a chamar-se qualquer outra coisa.




Como é que se escolhem as imagens para serem as primeiras aparições públicas de em filme que só tem 19.500 imagens no total? (13min. vezes 25 img/seg). As longas metragens costumam
ter cerca de 180.000 imagens no total.

As imagens mais bonitas devem ser guardadas para quem vê o filme? Mas tinha que escolher umas suficientemente boas para vos fazer querer ver o filme.

Não quero dar uma ideia errada do filme, por isso tenho que escolher "stills" que mostrem de que se trata, mas que também não sejam demasiadamente reveladores!

Há planos gerais que podiam servir, mas estes stills que aqui vos trago são de tão má qualidade que não aguentem mais que o tamanho mínimo e então tudo o que havia nos planos gerais iria ficar mesmo assim minúsculo e não se via nada.

Por isso são estas as imagens escolhidas. Por agora.

O Ócio II



O Ócio, se fecundo, é aceitável?

E o não fazer nada, por não fazer nada? Mas rigorosamente nada?

É inaceitável? Ou simplesmente impossível?

Estar a fazer rigorosamente nada, só depois de muito trabalho. Que os digam os monges budistas, treinados na meditação, no não pensar.

I'm softly walking on air

Tenho a capacidade de conseguir perceber tudo ao contrário.
Especialmente as letras das músicas, e se forem em estrangeiro, então!

A Björk canta assim:

"I'm softly walking on earth
Half way to heaven from here
uuuuuuuuuuh uh"

eu sempre ouvi, até vir ver à net a letra da música:

"I'm softly walking on air
Half way to have not frontiers
uuuuuuuuuuh uh"

e gosto muito das duas "versões"
mas sinto-me mais vezes como na "minha versão", mesmo que em inglês as coisas não se digam assim.


I'm feeling like that right now, baby!

Outros Campos Redondos

Ócio?
























Podem ir, no google maps, a todas as cidades portuguesas e espanholas - e a Roma!!, à procura do círculozinho. O campo redondo, pequeno ou grande. O campo da glória, o campo da vergonha. O ex-estádio, a passerelle à antiga. O divertimento. O circo. O pão e o circo.

A praça de touros.




1. Campo Pequeno, Lisboa, Portugal
2. Plaza de Los Califas, Córdoba, España
3. Coliseu Romano, Roma, Itália

O Ócio I



A Ciência e a Cidade - Debates
Fundação Calouste Gulbenkian
24 de Maio de 2006 (Quarta-Feira)
Auditório 2 - 18h
O Ócio
Fernando Catarino
Jubilado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Evite o contacto

No Saldanha, vi uma senhora com uma menina a mexer nas vacas. A MEXER. Fiquei curiosa, porque as vacas dizem para a gente evitar o contacto e aquela senhora e menina tinham todo o ar menos o de quem quer desrespeitar autoridades. E não é que as vacas fossem daquele tipo em que é especialmente bom mexer. Mas quando me aproximei vi que a menina era cega.

A senhora estava a guiar a menina pelas vacas, a menina mexia, a senhora explicava-lhe as cores, o nome, quem tinha feito e etc. E acabava sempre a dizer: "muito gira".

Gostava muito de ver as vacas que a menina estava a ver. Aquela frase final: "muito gira", devia ajudar imenso. Ela devia desenhar umas vacas mesmo giras lá na cabeça dela.

Aos cegos, deve-se dizer quando uma coisa é feia? Ou devia-se tirar partido da capacidade que têm (não ver coisas feias)? Mas ganha-se alguma coisa em se imaginar tudo bonito? Aliás, será isso possível?

Fazia as mesmas perguntas em relação à arte, se eu quisesse, se nunca ninguém o tivesse feito. Se não tivesse que ir fazer um trabalho sobre o Bergman. Bom-Dia!!




Evitar o contacto com a obra é melhor do que não mexer.

Más notícias








O Campo Pequeno, que fica aqui a 200 metros, vai passar a ter uma actividade diferente.
O elevador do meu prédio já não vai mais ser o mesmo.
Isso chateia-me muito muito mais do que não ter dinheiro nenhum.

















Custa-me mais o centro comercial, a estúpida entrada e o elevador do que qualquer tourada.

Foi ontem a cerimónia oficial de abertura. Vi um bocadinho na TV (liguei-a porque ia ver um filme do Bergman, em video). Que mega-produção! Eu nem sabia o que era. Mas depois vi que no fundo atrás dos dançarinos estava desenhado o.... Campo Pequeno (!) visto do lado de fora! uau
Depois tocaram o hino e toda a gente se levantou e cantou, mas não cantaram muito alto, porque eu fui à janela ver se ouvia e não ouvi nada.

Faz-me muita impressão ver uma coisa na TV que está a acontecer a 200 metros de mim e não posso ver ao vivo. É que ainda compreendo que as pessoas do campo tenham que usar a TV para ver coisas que estão longe. Mas estar num sítio e ficar à frente da TV a ver um acontecimento que está a acontecer no mesmo sítio não me cabe na cabeça. É o mesmo do que tar a ler um livro a 10 metros com binóculos.





































O elevador do meu prédio era dos que tinham grade em cruz diagonal, agora vai ter portas cinzentas, com uma tira de vidro fosco do lado.


Despeço-me com esta imagem. Até... à... próxima.

É desta que eu tenho um blog como deve ser.

























Desta é que é. Hoje é domingo e o tempo está assim como o outro. Quem fosse cego e caísse de pára-quedas aqui no quarto e ouvisse o que se passava pensava que estava no campo. Exceptuando o teclar só se ouve um cão e muitos pássaros. Um carro de vez em quando. Um avião de vez em quando! Mas eu estou em Lisboa! Em Lisboa Lisboa, não é em Loures ou isso! Aqui no centro! A 100 metros da Av. da República! É domingo, ao domingo não se faz barulho.

Quem vem do Saldanha pela Avenida da República afora até ao Campo Grande e continua vagamente no mesmo sentido há-de ir dar a uma Alameda chamada "Alameda das Linhas de Torres". É um nome que é difícil de dizer, porque não é "Alameda da Linha das Torres", nem "Alameda de Linhas das Torres" nem nada. É "Alameda das Linhas de Torres".

Sempre tinha achado que para além de feia, a Alameda tinha um nome que não lembrava a ninguém. E não lembra. Como a Alameda até tem uns prédios altos - umas torres - e está toda mal arranjada, como se fosse uma alameda temporária, parecia-me que o nome também devia ser algo de temporário.

Mas hoje andava à procura de saber quanta gente é que habita naqueles prédios ali da Portela e fui ao site da Câmara Municipal de Loures e encontrei, sem querer, informação a respeito do que eram as Linhas de Torres.

Parece que as linhas de Torres (Vedras) foram criadas por volta das Invasões Francesas, com medo de ataques. Criaram-se 4 linhas de Torres e fortificações (3 a norte de Lisboa) e uma a sul, em Almada.

Acho que agora já gosto mais do nome, e talvez em breve venha a gostar mais da Alameda.

p.s. - Como não sei quem é o Almirante Reis gostava que essa grande avenida que vai do Martim Moniz ao Areeiro se chamasse Salgueiro Maia.

Linkografia:

Sobre a Portela:
http://www.amportela.pt/

Sobre as Linhas de Torres:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Linhas_de_Torres_Vedras
http://www.cm-loures.pt/m_FactosHistoricos5.asp

Sobre os nomes das ruas no concelho de Lisboa:
http://www.cm-lisboa.pt/?id_categoria=96




Brasão da Portela
Área:
0,95Km2
População:
15441 Hab.















Portela















Igreja da Portela















Rua da Regueira, Alfama

"Pintada directamente nas fachadas dos prédios, a preto com letras brancas, ou em azulejo clássico, para os arruamentos de bairros típicos da capital, como Alfama e Castelo."