Somos o que fazemos?


Somos o que fazemos? Hoje em dia os psicólogos gostam muito de uma coisa que é terapia comportamental. Deve ser porque somos o que fazemos. Porque sentimos o que somos quando fazemos. Já nem somos o que temos, porque todos temos de tudo, mais ou menos. Nem somos aquilo em que acreditamos, porque já não acreditamos em nada. Tal como também não somos o que sabemos, porque isso não traz felicidade a ninguém. E sejamos o que sejamos, temos é que ser felizes.

É resumir a vida ao ao presente. O que fazemos em cada momento e o que sentimos quando o fazemos. Somos o que fazemos. A memória deixa de ter importância. A experiência acumulada, as frustrações, também. Sonhos?
Mas talvez seja porque nos queremos equilibrados no dia-a-dia e porque para isso temos que esquecer tudo e concentrar-nos no caminho. "Keep calm and carry on" frase que ressuscitou dos tempos da 2ª Guerra e voltou a estar na moda.

Somos o que fazemos e temos que fazer coisas com nomes. Passear, dormir, comer, conversar. Trabalhar. Que nome darei ao que estou a fazer? Escrever, pensar, reflectir, criticar, exprimir-me, acalmar-me, conhecer-me. Que vou fazer a seguir? Alguma coisa, algo com nome, algo que exista. Nem que seja "pensar". Mas haja nome, faça-se alguma coisa. "Nada" é que não.




Sem comentários: