Voltar à terra onde se cresceu, mesmo no meio da chuva.
Tudo parece diferente, sempre tão diferente.
Mas pouco mudou desde que lá estive a última vez.
Parece diferente do que me lembro. E será cada vez mais diferente disso.
Mas do que é que eu me lembro?
De outra escala, de outras cores e acima de tudo, outros sentimentos.
Emoções!
Lembro-me deste quadro: uma reprodução na sala de dentro de um café que ainda é igual ao que sempre foi (mais ou menos). Até o cheiro do espaço ainda é igual (esse sim). E o sabor dos pastéis de amêndoa (mas desta vez comi uma empada).
Entrar ali é como entrar numa igreja. Numa ermida.
E esta pastorinha é uma santa numa capelinha refundida.
Ela está igual, sempre igual, ao que me lembro dela.
Tão linda...
Desta vez tirei-lhe uma fotografia, com o telemóvel....